quinta-feira, 3 de maio de 2012

Obesidade e suas conseqüências para a saúde do individuo

Glívia Renata S Novaes
Bom, esse é o primeiro artigo que escrevo para o blog, então decidir começar com um assunto que preocupa a muitos devido a sua grande incidência e as graves repercussões sistêmicas dessa doença. Segundos dados da Organização Mundial de Saúde, 50% dos estadunidenses são considerados obesos. No Brasil, as estatísticas não divergem muito, 56% da população sofrem com excesso de peso (dados do ministério da saúde).
A obesidade é classificada como um distúrbio caracterizado pelo excesso de peso e acúmulo de gordura, principalmente no abdome e quadris. Vários métodos são usados para o diagnostico da doença, dentre eles o Índice de Massa Corpórea. Porém são recomendados outros métodos de avaliação, como testes de adiposidade subcutânea e dessimetria óssea. No caso do IMC, são considerados obesos pacientes com índice acima de 30 k/m².
É importante ressaltar todo o fator histórico envolvido nessa questão, haja vista que desde os primórdios das civilizações, as pessoas “gordas” eram vistas como saudáveis, ao contrário das magras, tidas como raquíticas e doentes. Esse conceito mudou muito nos tempos modernos, e hoje ter um peso controlado é indicado por profissionais de saúde. A obesidade preocupa, porque quase sempre ela está associada a alguma outra patologia, como as dislipidemias (alterações nos níveis de lipídios do sangue, dentre eles colesterol e triglicerídeos). Além disso, pessoas obesas estão mais predispostas a alterações vasculares, como arteriosclerose, infarto do miocárdio e hipertensão arterial. Estudos recentes ainda mostram relações entre obesidade e alta incidência de determinados cânceres, evidenciando as grandes alterações que o corpo sofre com o aumento exacerbado de peso. Isso sem falar nos transtornos psicológicos que o paciente obeso normalmente apresenta, dentre eles depressão e alterações de consciência.
O tratamento é recomendado levando-se em consideração o histórico do paciente e seu grau de obesidade. Nos casos considerados simples, recomenda-se a associação entre hábitos alimentares saudáveis e exercício físico, como mudança no estilo de vida da pessoa. Apenas nos casos graves de obesidade mórbida, é iniciada a avaliação para a cirurgia bariátrica, em que há uma redução do estomago. Em ambos os tratamentos, o acompanhamento psicológico faz toda a diferença.
O importante é nunca se descuidar da saúde, e ao primeiro sinal de alterações procurar um serviço medico de confiança!






Glivia Renata S. Novaes é estudante de Medicina e estará conosco aqui no Conexão Fisio. A Equipe Conexão deseja as boas vindas á Glívia e agradece-lhe o apoio e confiança depositados no blog.

2 comentários:

  1. É tão bom encontrar de forma resumida tudo que procuramos. Parabéns!

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  2. Realmente esse é um dos assunto que preocupam muito nos dias de hoje .. Genial o texto Glivia .. Parabéns!!

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