terça-feira, 24 de julho de 2012

Seja humano ao tratar um humano!!!


Na fisioterapia algo se mostra de suma importância. Não adianta que você seja detentor das mais novas técnicas para o tratamento do seu paciente, se antes disto você não entender seu paciente com um ser humano. É humano e aceitável a reivindicação constante por atenção; não  são necessárias pesquisas para se perceber a diferença que existe entre aquele profissional que dá a seu paciente a dedicação por ele merecida e aquele que o trata, o cura, mas não demonstra finos tratos com o mesmo. Ao sair do consultório ou clínica o paciente se volta para amigos e parentes e avalia o profissional de acordo com o tempo gasto e solicitude desprendida ao atendê-lo. Tanto é que se você dá a este paciente o melhor tratamento possível porém não lhe demonstra um mínimo interesse além da conduta e evolução do mesmo, ainda que curado, ele sairá, muito provavelmente, falando mal de você; caso contrário, se você procura a este como vai a mãe, o pai, irmão, avó, tia, cachorro, periquito e jabuti este terá você como um excelente profissional. E na verdade o mínino que um fisioterapeuta deve a seu paciente é a interação necessária e tão importante a qualquer mortal humano, uma vez que este, o profissional, também não é nada mais que um pobre mortal. É clichê dizer que você planta hoje aquilo que colherás amanhã, porém é verdadeiro e necessário entender tal sentença; e ainda mais importante é entender que a sociedade te trata da forma que você a trata; as suas atitudes dizem muito mais do que você pensa e refletem com imensa rapidez, sendo portanto fixadas em seu destino. Trate o seu paciente como um ser humano, apenas isto, não é tratar-lhe como a um deus, não é oferecer a sua vida a ele; é apenas RESPEITÁ-LO, da mesma forma que gostarias de ser respeitado.
 Eis a minha opinião...

Por Alessandro Santos


quarta-feira, 11 de julho de 2012

A importância de saber avaliar


            O sucesso de um tratamento fisioterapêutico depende em boa parte da avaliação detalhada e correta que este profissional faz das disfunções do paciente. Apenas conhecendo as peculiaridades do problema apresentado pelo paciente é que é possível um acompanhamento eficaz para este e só assim se torna viável chegar à técnicas que serão mais úteis no tratamento em questão.
Iniciamos nossa avaliação com uma anamnese adequada que nos permita montar um perfil real do paciente identificando os traços de sua individualidade como pessoa. Nesta é possível colocarmos: NOME, ENDEREÇO, TELEFONE, IDADE, SEXO, PROFISSÃO, ALTURA, PESO, DATA DA AVALIAÇÃO, entre outros dados que você como profissional pode julgar necessário.
Após a anamnese temos a queixa principal, onde o paciente nos dirá “o porque” dele ter procurado seu serviço. Partimos, após a queixa principal, para a História da Moléstia Atual, onde deverá ser questionado ao paciente todos os fatos e aspectos ligados a sua queixa – quando surgiu as queixas, como surgiram, todo o percurso desde a gênese do problema até à presente data, tratamentos utilizados, o que incomoda, como surgem as queixas, como estas melhoram. É necessário na HMA ter foco sempre na queixa principal, descartando fatos aleatórios e sem ligação com esta queixa.
Na História Pregressa você pode avaliar algumas doenças que este paciente venha a ter, tal como doenças crônicos/degenerativas (Diabetes, HAS, Dislipidemia) e na História Familiar é possível identificar a presença de algum fator hereditário que possa contribuir para o quadro do paciente ou alertar à algum risco que este paciente possa ter.
É interessante que ainda se faça um levantamento dos medicamentos em uso pelo paciente, das intervenções cirúrgicas que este passou e anotar os resultados obtidos nos exames complementares.
Após esta primeira avaliação, o fisioterapeuta parte para uma avaliação mais objetiva do paciente, onde irá fazer a inspeção, palpação, dará atenção à movimentação passiva e ativa do paciente, fará a goniômetria, teste de força muscular, de flexibilidade, de sensibilidade e os testes especiais; a este tópicos daremos maior atenção em postagens futuras.
Só após a avaliação completa é que o fisioterapeuta terá margem para dar o diagnóstico fisioterapêutico e propor as condutas necessárias para o tratamento e resolução do problema em questão.