quarta-feira, 11 de julho de 2012

A importância de saber avaliar


            O sucesso de um tratamento fisioterapêutico depende em boa parte da avaliação detalhada e correta que este profissional faz das disfunções do paciente. Apenas conhecendo as peculiaridades do problema apresentado pelo paciente é que é possível um acompanhamento eficaz para este e só assim se torna viável chegar à técnicas que serão mais úteis no tratamento em questão.
Iniciamos nossa avaliação com uma anamnese adequada que nos permita montar um perfil real do paciente identificando os traços de sua individualidade como pessoa. Nesta é possível colocarmos: NOME, ENDEREÇO, TELEFONE, IDADE, SEXO, PROFISSÃO, ALTURA, PESO, DATA DA AVALIAÇÃO, entre outros dados que você como profissional pode julgar necessário.
Após a anamnese temos a queixa principal, onde o paciente nos dirá “o porque” dele ter procurado seu serviço. Partimos, após a queixa principal, para a História da Moléstia Atual, onde deverá ser questionado ao paciente todos os fatos e aspectos ligados a sua queixa – quando surgiu as queixas, como surgiram, todo o percurso desde a gênese do problema até à presente data, tratamentos utilizados, o que incomoda, como surgem as queixas, como estas melhoram. É necessário na HMA ter foco sempre na queixa principal, descartando fatos aleatórios e sem ligação com esta queixa.
Na História Pregressa você pode avaliar algumas doenças que este paciente venha a ter, tal como doenças crônicos/degenerativas (Diabetes, HAS, Dislipidemia) e na História Familiar é possível identificar a presença de algum fator hereditário que possa contribuir para o quadro do paciente ou alertar à algum risco que este paciente possa ter.
É interessante que ainda se faça um levantamento dos medicamentos em uso pelo paciente, das intervenções cirúrgicas que este passou e anotar os resultados obtidos nos exames complementares.
Após esta primeira avaliação, o fisioterapeuta parte para uma avaliação mais objetiva do paciente, onde irá fazer a inspeção, palpação, dará atenção à movimentação passiva e ativa do paciente, fará a goniômetria, teste de força muscular, de flexibilidade, de sensibilidade e os testes especiais; a este tópicos daremos maior atenção em postagens futuras.
Só após a avaliação completa é que o fisioterapeuta terá margem para dar o diagnóstico fisioterapêutico e propor as condutas necessárias para o tratamento e resolução do problema em questão.


Nenhum comentário:

Postar um comentário