quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ele é de berço, e daí?



Hoje trago para vocês uma triste constatação: o sucesso não advém do trabalho; ou pelo menos é isto que querem fazer com que acreditemos. Particularmente sou contra tal assertiva.
A mediocridade humana tende a dar créditos ao acaso e não reconhece a força e o trabalho desprendidos por uma pessoa ao realizar um sonho. Quando em conversa com alguns amigos trago o exemplo de alguns profissionais de excelência e qualidade que se deram super bem na profis
são e são extremamente admirados e valorizados, é fácil ouvir um: “Ah! Mas ele já nasceu com dinheiro, ele teve berço, a família dele é rica”. Tais afirmações podem ser entendidas como uma válvula de escape, como uma desculpa pseudo plausível para justificar a sua falta de coragem para correr atrás do sucesso. Ter tido melhores condições financeiras ajudam, mas não é o ponto chave.
O ser humano não está mais fadado ao determinismo desde o dia em que largou uma caverna e construiu sua primeira e rudimentar forma de moradia. Foi por pensar diferente, por ter a convicção de que somos muito mais fortes e capazes que hoje é possível atravessar rios, transpor oceanos, acessar a internet. Se fossemos ainda pautados pelo determinismo o ribeirinho só conheceria peixes e o serrano nem saberia o que eles são.
A Banda Roupa Nova nos diz em “coração pirata” que “as pessoas se convencem de que a sorte me ajudou, mas plantei cada semente que meu coração desejou”; foi plantando cada semente sonhada no fértil solo da ação que nossos amigos atingiram o sucesso; viraram líderes após muito estudo e preparação. Não culpe os outros pela sua falta de coragem em almejar o seu posto de destaque. Não é o dinheiro que traz o sucesso, são os sonhos vividos.

sábado, 17 de novembro de 2012

Excelência ou Competência?


      

      Até pouco tempo ser competente bastava para enfrentar um mercado de trabalho tumultuado e caótico. Todavia, com todas as oportunidades que se têm hoje, todos têm o potencial de competir, de modo que no novo horizonte comercial ser competente é obrigação e não vantagem. Com as facilidades estudantis que tomaram conta do Brasil nos últimos anos (e que graças á Deus democr
atizaram os estudos) competir virou missão possível a todos.
             A Revista Fisio S/A traz, em uma de suas edições a idéia de que o profissional hoje deve buscar a excelência. De certa forma, atualmente a falta de competência é um desrespeito com quem está dando seu suor para pagar seus serviços. É necessário sermos EXCELENTES em tudo que fazemos e, principalmente, na nossa profissão.
No livro “Você é do tamanho dos seus sonhos”, César Souza cita Norberto Odebrecht, fundador do grupo homônimo atuante na construção civil; segundo ele a palavra “competitividade” tem foco no competidor, no concorrente e assim se perde o que o cliente quer e precisa; assim o profissional jamais será um líder, as ações serão reflexos e respostas daquilo que os concorrentes fizerem, ficando ele sempre com ações em resposta à dos concorrentes, “ações atrasadas”.
              Em conversa com o grande amigo Alipio Fisio, este me trouxe um conceito inteligente de concorrência; para ele concorrentes não existem, isto, pois, quando estou sempre no intuito de evoluir profissionalmente, eu terei colegas que se encontram num patamar mais elevado no mercado de trabalho e é minha obrigação acompanhá-los (ou ultrapassá-los) e terei colegas que estão atrás de mim no mesmo mercado e é obrigação deles me acompanharem. 
         Portanto, não busque a competência, inspire-se e almeje a excelência e faça do seu viver uma busca incansável para atingi-la; você necessita disto para ser valorizado, para valorizar seus pacientes e para crescer profissionalmente.

Alessandro Santo’s