quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Ele é de berço, e daí?



Hoje trago para vocês uma triste constatação: o sucesso não advém do trabalho; ou pelo menos é isto que querem fazer com que acreditemos. Particularmente sou contra tal assertiva.
A mediocridade humana tende a dar créditos ao acaso e não reconhece a força e o trabalho desprendidos por uma pessoa ao realizar um sonho. Quando em conversa com alguns amigos trago o exemplo de alguns profissionais de excelência e qualidade que se deram super bem na profis
são e são extremamente admirados e valorizados, é fácil ouvir um: “Ah! Mas ele já nasceu com dinheiro, ele teve berço, a família dele é rica”. Tais afirmações podem ser entendidas como uma válvula de escape, como uma desculpa pseudo plausível para justificar a sua falta de coragem para correr atrás do sucesso. Ter tido melhores condições financeiras ajudam, mas não é o ponto chave.
O ser humano não está mais fadado ao determinismo desde o dia em que largou uma caverna e construiu sua primeira e rudimentar forma de moradia. Foi por pensar diferente, por ter a convicção de que somos muito mais fortes e capazes que hoje é possível atravessar rios, transpor oceanos, acessar a internet. Se fossemos ainda pautados pelo determinismo o ribeirinho só conheceria peixes e o serrano nem saberia o que eles são.
A Banda Roupa Nova nos diz em “coração pirata” que “as pessoas se convencem de que a sorte me ajudou, mas plantei cada semente que meu coração desejou”; foi plantando cada semente sonhada no fértil solo da ação que nossos amigos atingiram o sucesso; viraram líderes após muito estudo e preparação. Não culpe os outros pela sua falta de coragem em almejar o seu posto de destaque. Não é o dinheiro que traz o sucesso, são os sonhos vividos.

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