sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DOENÇA DE OSGOOD SCHLATTER

Os ossos do corpo humano possuem um alto grau de rigidez e por esta razão é resistente à pressão, devido a isso sua função básica é proteção e sustentação, também tem uma grande participação em alavancas, na coordenação e na força de movimento devido à contração dos músculos.
Osgood Schlatter constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes, onde o esqueleto ainda encontra-se em desenvolvimento.

A característica clínica da doença apresenta dor na região da tuberosidade anterior da tíbia, especialmente aos esforços que necessitem de uma forte contração do músculo quadríceps e proeminência óssea visível na região proximal anterior da perna.
Acomete mais o sexo masculino, na faixa etária dos 10 aos 15 anos, praticantes de esporte, especialmente os que incluem: chutes, saltos e corridas. Os sintomas são bilaterais em 25% dos casos.

Esta fisiopatologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Durante o período de crescimento rápido, o stress da contração do quadríceps é transmitido através do tendão patelar em uma parcela pequena a  tuberosidade tibial. Isso pode resultar em uma fratura parcial ou avulsão do centro de ossificação.



QUADRO CLÍNICO



Paciente relata algia insidiosa no joelho localizada no tubérculo tibial. Piora com a realização de atividades e aliviando com o repouso.
Fazendo a palpação, verifica-se o joelho flexionado em perfil. No momento da palpação, o paciente relata dor.
Nos sinais radiográficos, podemos observar ossículos intratendinoso.




TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

É de grande importância reconhecer que esta alteração tem curso alto limitado e regride com a fusão da tuberosidade da tíbia.
Na fase aguda, crioterapia (gelo) e restrição de movimentos.
Se o paciente suportar a dor, deve-se realizar alongamento do quadríceps, mobilização articular.



O tratamento cirúrgico (raro) somente é indicado quando o paciente continua apresentando quadro álgico após todos os tratamentos convencionais.
O prognóstico é excelente, sendo que os sintomas irão desaparecer em um ano, e o desconforto pode persistir por dois a três anos até o fechamento da placa epifisária tibial.





ASSISTA O VÍDEO SOBRE A DOENÇA DE OSGOOD SCHLATTER

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