quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CÂNCER DE MAMA NO HOMEM

Olá leitores do CONEXÃO FISIO, o post de hoje traz uma matéria muito importante - o câncer de mama masculino. Em estudos na faculdade, percebemos que os homens adquirem mais doenças que as mulheres, pois eles não se preocupam com a própria saúde. Os posts sobre as doenças que acometem o homem não servirá apenas para enriquecer os conhecimentos, mas para alertar os homens sobre a situação de sua saúde, incentivando-o a frequentar o médico periodicamente.



Quando o câncer de mama é abordado em artigos pela internet, jornal escrito, tele-jornal, etc., muitos associam a doença às mulheres.
O que muitos não sabem é que o câncer de mama não acomete somente o sexo feminino, os homens também podem desenvolver o tumor de mama.
Para cada 100 casos de câncer de mama em mulheres, existe um em homem. Embora seja bem mais raro entre o sexo masculino, a doença é um risco para pacientes menos preocupados com a qualidade de vida e histórico familiar. O maior motivo de detecção da doença em estágio avançado é o preconceito e a falta de conscientização sobre a importância da realização dos exames de rotina.
Geralmente este tipo de câncer acomete o homem de idade mais avançada, sendo mais freqüente na faixa etária de 50 e 60 anos, e representa apenas 0.6% de todos os outros tipos de câncer que atingem o homem. Nos Estados Unidos, nos últimos 20 anos a incidência de tumores de mama no sexo masculino passou de 0.86 para 1.08 em cada cem mil. Os cientistas mergulharam sua atenção nos 2.524 casos de câncer de mama nos homens e 380. 856 nas mulheres, todos diagnosticados durante esse período. Comparando as informações, constataram que, nos homens, a doença vem sendo diagnosticada mais tarde que nas mulheres – aproximadamente aos 67 anos, contra 60.
Nos últimos 15 anos a incidência de câncer de mama no sexo masculino teve um aumento considerável, se comparado aos anos anteriores. Nicolás Díaz Chico - diretor do Instituto Canário de Pesquisa do Câncer (ICIC) – aponta o consumo de álcool, que influencia na metabolização dos hormônios no fígado, como um dos principais fatores de risco do câncer de mama. Estudos também associam a doença ao abuso de estrogênios (hormônios femininos). O fato do câncer de mama feminino ser mais divulgado favorece a conscientização da necessidade de fazer exames periódicos que possibilitam o diagnóstico da doença. Ao contrário do que acontece com as mulheres, os homens não tem o costume de procurar o médico para a realização de exames preventivos, além da falta de informação, as “razões culturais” também influenciam.

DIAGNÓSTICO

Por inúmeros motivos, como por exemplo, para ter sucesso com o tratamento, é necessário que ao notar qualquer alteração na região da mama o homem procure um oncologista. Assim como as mulheres, os homens podem fazer o auto-exame de mama – tocando a mama para sentir se há alguma anormalidade, tomografia e exames de sangue mais complexos, para diagnosticar a doença.

Então, por hoje é só. Espero que sirva para concientizar você homem. Até mais leitores.










domingo, 20 de fevereiro de 2011

Fisioterapia


Amigos, o post de hoje traz uma reportagem do guia de carreiras do portal G1 sobre a Fisioterapia, espero que gostem:
 Após um acidente, uma cirurgia ou um derrame cerebral (AVC) muitas pessoas precisam da ajuda de um fisioterapeuta para recuperar as funções dos membros e sistemas do corpo como voltar a andar, mexer o braço, fazer atividades sem sentir dor, entre outras tarefas.
Profissional da área de saúde, o fisioterapeuta trabalha na promoção do bem-estar, manutenção, prevenção, tratamento e reabilitação do paciente. Com um campo de atuação amplo, o trabalho vai além das áreas já conhecidas como a traumato-ortopédica, neurológica (pacientes que precisam recuperar movimentos após problemas no cérebro) e esportiva.

Os profissionais são cada vez mais requisitados para atuar nas áreas de ginecologia e obstetrícia, dermatologia funcional e estética e geriatria, devido ao envelhecimento da população. “A sociedade identifica o fisioterapeuta com a área de traumatologia. Mas nosso trabalho vai além”, afirma o presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito), José Euclides Poubel e Silva.

De acordo com Silva, o trabalho na ginecologia é voltado para corrigir problemas de disfunções do sistema urinário das mulheres e fortalecer a musculatura da região pélvica. Já no campo da dermatologia funcional, o fisioterapeuta pode, por exemplo, acompanhar pacientes no pós operatório de mastectomia e queimaduras com o objetivo de garantir melhoria na retração da pele e devolver à pessoa a sensibilidade da região atingida.

Tratamentos estéticos como drenagem linfática e massagens também são de responsabilidade desse profissional. “Já há projetos de lei que querem delimitar essa área só para a fisioterapia”, afirma Silva, segundo o qual essas áreas devem demandar mais profissionais nos próximos anos. 

  Vocação 

Para ser um profissional da área é fundamental gostar de lidar com as pessoas, ter noções de biologia e física e ser curioso pelas características do movimento humano. “O aluno deve ter paciência para cuidar dos doentes e compreender as implicações das deficiências humanas”, diz o professor Marcelo Velloso, coordenador do colegiado de curso da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), uma das mais bem avaliadas na área pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Para o fisioterapeuta Nilton Petrone, conhecido como Filé, que já tratou de vários esportistas de destaque como Romário, Ronaldo e Gustavo Kuerten, é essencial estar preparado para se deparar com a dor do outro.

  Profissionais 

Segundo dados do Coffito, há 89 mil fisioterapeutas registrados em todo o país. Outros 25 mil possuem cadastro temporário, pois se formaram há pouco tempo e só têm o certificado de conclusão de curso, ainda não receberam o diploma, que dá direito ao registro permanente. A maioria dos profissionais, segundo o conselho, se concentra nos grandes centros.

O salário não é unificado em todo o país. O sindicato de cada estado estipula um piso em negociação com o setor patronal. Em São Paulo, por exemplo, a remuneração mínima fixada é R$ 1.330 para 30 horas de trabalho semanais. Já os profissionais com mais tempo de trabalho ganham entre R$ 2.500 e R$ 3.800.

  Curso
 
Há 379 faculdades de fisioterapia no país, segundo dados de 2005 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O curso tem duração que varia de quatro a cinco anos.

Nos primeiros semestres, os alunos estudam disciplinas básicas como citologia, anatomia, genética, bioquímica, sociologia, psicologia, entre outras. No ciclo profissional, são ensinadas matérias como movimento e desenvolvimento humano, recursos terapêuticos e fisioterapia aplicada a diversas áreas como, por exemplo, a cardiovascular, a pediatria, e a ortopedia.

A graduação tem um grande período de estágio que, segundo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC) deve corresponder a pelo menos 20% da carga horária total do curso. Na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), os alunos passam um ano fazendo estágio em período integral. Na UFMG os estágios são feitos durante um ano e meio em hospitais (setores de emergência e UTI), ambulatórios e postos de saúde. 

Para ver a reportagem completa clique aqui.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Como escolher a mochila escolar pro seu filho


Volta ás aulas! Crianças de volta ás escolas, brincando, estudando, contando as novidades para os amiguinhos. Volta-se também um grande problema, o das mochilas extremamente pesadas. Antes de arrumar a mochila de seus filhos, você que é mãe ou pai, deve atentar para alguns detalhes e é por isto que levantamos este tema hoje no Conexão Fisio.

O excesso de peso das mochilas reduz o espaço entre as vértebras, comprimi as raízes nervosas, e pode contribuir para o aparecimento da hérnia de disco e por isto algumas dicas devem ser levadas em conta. Veja abaixo:

O peso da mochila deve ser no máximo de 10% do seu peso corporal; 

As mochilas devem ter duas tiras para distribuir o peso da melhor forma nos ombros;

As tiras devem ser preferencialmente acolchoadas e ajustadas de forma que a mochila fique rente ao corpo;

A largura da mochila não pode ser maior que o dorso da criança e não deve ultrapassar sua cintura;
Crianças menores devem usar malas ou mochilas com rodinhas;

Em mochilas de rodinhas é importante escolher uma peça com puxador adequado para a altura da criança;

O ideal é que as escolas disponibilizem a cada um dos alunos um armário onde possa guardar seus livros, cadernos e demais materiais, levando para casa apenas aqueles necessários para fazer o dever de casa. Se a escola de seu filho não possui estes armários comece hoje mesmo a fiscalizar o que ele coloca na mochila, a coluna dele lhe agradecerá mais tarde.


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Câncer no homem pede séria prevenção

Olá amigos, hoje trazemos aos leitores do Conexão Fisio um tema pouco visto por muitos brasileiros, mas que acomete boa parte da população masculina - O CÂNCER DE PÊNIS.

Água e sabão pelo menos uma vez no dia. Essa é a receita simples usada por vários médicos urologistas brasileiros para combater o câncer de pênis, que apesar de rara em todo o mundo, tem uma incidência muito alta no Brasil, ficando atrás apenas do câncer de próstata, bexiga e rins.

Segundo dados levantados no I Estudo Epidemiológico de Prevenção do Câncer de Pênis, realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia, o nordeste e Sudeste são as regiões mais afetadas concentrando respectivamente 41,91% e 40,44% dos casos. A mesma pesquisa mostrou que a doença acomete pacientes de renda baixa, de cor branca, moradores das respectivas regiões, sem hábitos de higiene íntima e que demoram a procurar assisntência médica especializada ao notar feridas no pênis. Mais de 81,62% dos casos de câncer de pênis são diagnosticados em homens com mais de 46 anos.

Em Goiás, a cada 45 dias aparece um caso de câncer de pênis, o que leva aos goianos a ficarem atentos à higiene genital e realizar exames periódicos sobre as condições do pênis.

Entre os sintomas da doença estão ferimentos e caroços que não desaparecem após tratamento e que apresentam secreções e mau cheiro, vermelhidão ou coceiras duradouras na glânde (cabeça do pênis) de portadores de fimose (quando a glânde é coberta por pele), manchas esbranquiçadas ou perda de pigmentação, surgimento de tumores no pênis ou na virilha.

O urologista explica que a retirada da pele da extremidade do pênis facilita, e muito, a higienização local. A própria roupa quando o homem é circunciado ajuda na limpeza da área. Parar de fumar ou diminuir o número de cigarros é outra recomendação.

Tratamento doloroso: nos casos mais avançados da doença, que formam a maioria nos consultórios e hospitais, o tratamento mais comum é a amputação do órgão genital, onde dados levantados pelo Data/SUS mostrou que nos ultimos cinco anos aumentou 10% a amputação do órgão genital como tratamento do câncer de pênis. Esse número leva a SBU a acreditar que o país esteja em segundo lugar no ranking mundial, ficando atrás apenas da África.

Prevenção desde a infância: a prevenção do câncer de pênis é a mais simples e indolor entre todos os tipos de câncer. Além da higiene diária do órgão genital, os médicos aconselham os pais à submeterem os filhos à postectomia, também conhecida como cirurgia de fimose. Apesar de ter origem ainda desconhecida, existe uma forte associação entre a presença do prepúcio e o desenvolvimento da doença.

“O importante é que todo homem que chega aos 45 anos saiba que tem que procurar um médico urologista para fins de prevenção. Se antes dessa idade notar feridas no órgão genital ou qualquer sintoma anormal, o paciente deve procurar ajuda médica. A prevenção ainda é o melhor remédio para essa e tantas outras doenças”, ensina o presidente da SBU-MA, Eduardo de Castro Ferreira.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O "Lavar das mãos"

O CCIH do Hospital Regional de Guanambí proferiu no último dia 04 de fevereiro (sexta-feira), uma palestra sobre controle de infecção hospitalar, direcionada aos discentes dos cursos de Fisioterapia, Enfermagem e Nutrição que atuarão no âmbito do hospital neste semestre na qualidade de estagiários.

Com base nesta palestra e sabendo da importância do “lavar as mãos” para a prevenção de qualquer infecção é que trazemos este post. O tema, após a epidemia do vírus H1N1, ficou um tanto que batido, todavia este é um gesto tão simples e tão importante que cabe a nós estarmos sempre o relembrando e incentivando a todos a fazê-lo com freqüência. Vamos ao passo a passo para higienizar corretamente as suas mãos:






Molhe as mãos com água
Aplique a quantidade
suficiente de sabonete para
ensaboar as mãos.




Ensaboe as palmas das mãos,
friccionando-as entre si.




Esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda, entrelaçando os dedos,  e vice-versa.




Entrelace os dedos e friccione
os espaços interdigitais.




Esfregue o dorso dos dedos de uma das mãos com a palma da mão
oposta,com movimentos de vai e vem,
segurando os dedos, e vice-versa.
Esfregue o polegar esquerdo,
utilizando-se de movimento circular,
com o auxílio da palma da mão
direita, e vice-versa.


Friccione, fazendo movimento
circular, as polpas digitais e as
unhas da mão direita contra a palma
da mão esquerda, e vice-versa.




Enxague bem
as mãos com água.




Seque as mãos com
papel toalha descartável.




Utilize sempre o papel toalha
para fechar a torneira e
jogue-o no lixo após o uso.



Agora, as suas mãos
estão limpas.





Quando não há no local uma estrutura disponível para todo este ritual do "lavar as mãos" pode-se optar por higienizá-las com Álcool 70, seguindo os mesmos passos acima listados.

Para maiores informações acessem a página do Ministério da Saúde destinada a te ensinar de forma simplificada como "lavar as mãos" aqui.

Por hoje é só, em breve novos posts, obrigado pela atenção.


Alessandro Santos

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DOENÇA DE OSGOOD SCHLATTER

Os ossos do corpo humano possuem um alto grau de rigidez e por esta razão é resistente à pressão, devido a isso sua função básica é proteção e sustentação, também tem uma grande participação em alavancas, na coordenação e na força de movimento devido à contração dos músculos.
Osgood Schlatter constitui uma doença osteo-muscular, extra articular, comum em adolescentes, onde o esqueleto ainda encontra-se em desenvolvimento.

A característica clínica da doença apresenta dor na região da tuberosidade anterior da tíbia, especialmente aos esforços que necessitem de uma forte contração do músculo quadríceps e proeminência óssea visível na região proximal anterior da perna.
Acomete mais o sexo masculino, na faixa etária dos 10 aos 15 anos, praticantes de esporte, especialmente os que incluem: chutes, saltos e corridas. Os sintomas são bilaterais em 25% dos casos.

Esta fisiopatologia ocorre quando existe um stress na epífise de crescimento próximo a área da tuberosidade tibial.

Durante o período de crescimento rápido, o stress da contração do quadríceps é transmitido através do tendão patelar em uma parcela pequena a  tuberosidade tibial. Isso pode resultar em uma fratura parcial ou avulsão do centro de ossificação.



QUADRO CLÍNICO



Paciente relata algia insidiosa no joelho localizada no tubérculo tibial. Piora com a realização de atividades e aliviando com o repouso.
Fazendo a palpação, verifica-se o joelho flexionado em perfil. No momento da palpação, o paciente relata dor.
Nos sinais radiográficos, podemos observar ossículos intratendinoso.




TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO

É de grande importância reconhecer que esta alteração tem curso alto limitado e regride com a fusão da tuberosidade da tíbia.
Na fase aguda, crioterapia (gelo) e restrição de movimentos.
Se o paciente suportar a dor, deve-se realizar alongamento do quadríceps, mobilização articular.



O tratamento cirúrgico (raro) somente é indicado quando o paciente continua apresentando quadro álgico após todos os tratamentos convencionais.
O prognóstico é excelente, sendo que os sintomas irão desaparecer em um ano, e o desconforto pode persistir por dois a três anos até o fechamento da placa epifisária tibial.





ASSISTA O VÍDEO SOBRE A DOENÇA DE OSGOOD SCHLATTER