Na fisioterapia algo se mostra de
suma importância. Não adianta que você seja detentor das mais novas técnicas
para o tratamento do seu paciente, se antes disto você não entender seu
paciente com um ser humano. É humano e aceitável a reivindicação constante por
atenção; não são necessárias pesquisas
para se perceber a diferença que existe entre aquele profissional que dá a seu
paciente a dedicação por ele merecida e aquele que o trata, o cura, mas não
demonstra finos tratos com o mesmo. Ao sair do consultório ou clínica o
paciente se volta para amigos e parentes e avalia o profissional de acordo com
o tempo gasto e solicitude desprendida ao atendê-lo. Tanto é que se você dá a
este paciente o melhor tratamento possível porém não lhe demonstra um mínimo
interesse além da conduta e evolução do mesmo, ainda que curado, ele sairá,
muito provavelmente, falando mal de você; caso contrário, se você procura a
este como vai a mãe, o pai, irmão, avó, tia, cachorro, periquito e jabuti este
terá você como um excelente profissional. E na verdade o mínino que um
fisioterapeuta deve a seu paciente é a interação necessária e tão importante a
qualquer mortal humano, uma vez que este, o profissional, também não é nada
mais que um pobre mortal. É clichê dizer que você planta hoje aquilo que colherás
amanhã, porém é verdadeiro e necessário entender tal sentença; e ainda mais
importante é entender que a sociedade te trata da forma que você a trata; as
suas atitudes dizem muito mais do que você pensa e refletem com imensa rapidez,
sendo portanto fixadas em seu destino. Trate o seu paciente como um ser humano,
apenas isto, não é tratar-lhe como a um deus, não é oferecer a sua vida a ele;
é apenas RESPEITÁ-LO, da mesma forma que gostarias de ser respeitado.
Eis a minha opinião...
Por
Alessandro Santos
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