Glívia Renata S Novaes |
Bom, esse é o primeiro artigo que escrevo para o blog, então
decidir começar com um assunto que preocupa a muitos devido a sua grande
incidência e as graves repercussões sistêmicas dessa doença. Segundos dados da
Organização Mundial de Saúde, 50% dos estadunidenses são considerados obesos. No
Brasil, as estatísticas não divergem muito, 56% da população sofrem com
excesso de peso (dados do ministério da saúde).
A obesidade é classificada como um distúrbio caracterizado
pelo excesso de peso e acúmulo de gordura, principalmente no abdome e quadris.
Vários métodos são usados para o diagnostico da doença, dentre eles o Índice de
Massa Corpórea. Porém são recomendados outros métodos de avaliação, como testes
de adiposidade subcutânea e dessimetria óssea. No caso do IMC, são considerados
obesos pacientes com índice acima de 30 k/m².
É importante ressaltar todo o fator histórico envolvido
nessa questão, haja vista que desde os primórdios das civilizações, as pessoas
“gordas” eram vistas como saudáveis, ao contrário das magras, tidas como
raquíticas e doentes. Esse conceito mudou muito nos tempos modernos, e hoje ter
um peso controlado é indicado por profissionais de saúde. A obesidade preocupa,
porque quase sempre ela está associada a alguma outra patologia, como as
dislipidemias (alterações nos níveis de lipídios do sangue, dentre eles
colesterol e triglicerídeos). Além disso, pessoas obesas estão mais
predispostas a alterações vasculares, como arteriosclerose, infarto do
miocárdio e hipertensão arterial. Estudos recentes ainda mostram relações entre
obesidade e alta incidência de determinados cânceres, evidenciando as grandes
alterações que o corpo sofre com o aumento exacerbado de peso. Isso sem falar
nos transtornos psicológicos que o paciente obeso normalmente apresenta, dentre
eles depressão e alterações de consciência.
O tratamento é recomendado levando-se em consideração o
histórico do paciente e seu grau de obesidade. Nos casos considerados simples,
recomenda-se a associação entre hábitos alimentares saudáveis e exercício
físico, como mudança no estilo de vida da pessoa. Apenas nos casos graves de
obesidade mórbida, é iniciada a avaliação para a cirurgia bariátrica, em que há
uma redução do estomago. Em ambos os tratamentos, o acompanhamento psicológico
faz toda a diferença.
O importante é nunca se descuidar da saúde, e ao primeiro
sinal de alterações procurar um serviço medico de confiança!
Glivia Renata S. Novaes é estudante de Medicina e estará conosco aqui no Conexão Fisio. A Equipe Conexão deseja as boas vindas á Glívia e agradece-lhe o apoio e confiança depositados no blog.
É tão bom encontrar de forma resumida tudo que procuramos. Parabéns!
ResponderExcluirRealmente esse é um dos assunto que preocupam muito nos dias de hoje .. Genial o texto Glivia .. Parabéns!!
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